Vanguard News Network
VNN Media
VNN Digital Library
VNN Reader Mail
VNN Broadcasts

Old March 17th, 2011 #1
Afonso Santos
Knight member
 
Afonso Santos's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Location: SA SS - Portugal
Posts: 363
Default 15 de Março - Começo do terrorismo em Angola

"Passam hoje 50 anos sobre o dia do começo do terrorismo em Angola, quando no fatídico 15 de Março de 1961, um bando de facínoras da UPA (mais tarde denominada FNLA) a soldo dos Norte Americanos e com o entusiasmo e bênção do então Presidente John Kennedy, chacinaram centenas de portugueses à catanada, homens, mulheres e crianças, da forma mais vil e cobarde.

Deixaram, os terroristas, o chão do norte de Angola tingido de sangue português, de gente trabalhadora que tanto ajudou na civilização e desenvolvimento do nosso Ultramar.

Portugal, que nessa época tinha Honra e Orgulho, tinha decisão e desígnios nacionais, respondeu prontamente enviando tropas em defesa da Província Ultramarina.

A sanha de cobiça e poder das potências estrangeiras não parou mais, desde aí, de armar grupos terroristas que atacavam populações indefesas, em Angola, Moçambique e Guiné.

Portugal, sem quaisquer fundos externos, conseguiu com os seus próprios recursos, ao longo de 13 anos, sustentar uma guerra em três palcos distintos, o que representou um gigantesco esforço e espírito de sacrifício para toda a Nação, para os Jovens mobilizados, suas famílias e populações locais.

Notavelmente, Portugal não só, não perdeu as suas Províncias ultramarinas, como estava no caminho da vitória, facto este que levou a que um punhado de traidores fizessem o 25 de Abril a fim de entregarem, por via política, aqueles territórios que não nos tinham sido roubados pelas armas."

publicado em "Terra Portuguesa".

É sempre em períodos de guerra contra outras nações que os oportunistas e covardes tomam o poder do interior do próprio país. O mesmo aconteceu em inúmeras outras situações, como foi o caso emblemático da Alemanha na I Grande Guerra, a qual vencia e estava bem lançada, mas um grupo de cobardes maçónicos, sionistas e marxistas minaram o país por dentro, fizeram a "revolução", e a Alemanha naturalmente, ferida por dentro, acabou por perder a guerra.

A história é um mito do eterno retorno...
 
Old March 22nd, 2011 #2
Afonso Santos
Knight member
 
Afonso Santos's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Location: SA SS - Portugal
Posts: 363
Default Não esquecemos...



 
Old March 22nd, 2011 #3
W.R.I.
Junior Member
 
Join Date: Jan 2011
Posts: 9
Default

Parece-me que existem apenas negros mortos aí nas fotos...
 
Old March 23rd, 2011 #4
Afonso Santos
Knight member
 
Afonso Santos's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Location: SA SS - Portugal
Posts: 363
Default

Negros que estavam ao lado dos brancos...

Muitos portugueses quando saíram de lá, deixaram os seus bens aos negros que lá ficaram, e com quem sempre tiveram boas relações. Muitos desses negros estavam contra a revolta. E muitos desses negros ajudaram os portugueses a sair em segurança do país.

Uma das coisas que os negros exigiam é que todas as crianças de brancos lá nascidas ficassem lá retidas. Muitos portugueses conseguiram sair de lá com os seus bebés enrolados em mantas ou dentro de caixotes...

Foram esses negros que ajudaram os brancos, os "colaboracionistas", que foram ferozmente massacrados juntamente com os brancos. Se eles fizeram o que vês nas fotos aos da própria Raça, imagina o que não faziam aos brancos...
 
Old March 24th, 2011 #5
Lusi
Senior Member
 
Lusi's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Posts: 714
Default

Eu ouvi dizer que os pretos comiam os brancos. Queriam tanto aquilo que agora vêm para cá, é só escumalha. Mas quem começou a espetar as cabeças foram eles, nós depois também fazia-mos os mesmo. Anda que o Mário Soares, trouxe de lá muitas pedras.
__________________
Consciência e Realidade = O Essencial
 
Old April 3rd, 2011 #6
Lusi
Senior Member
 
Lusi's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Posts: 714
Default

Eles as armas que possuíam eram as que apanhavam aos soldados portugueses. As restantes eram provenientes da Rússia. O problema é que entraram os Estados Unidos, Russos, Chineses, Cubanos e Indianos. Cuba chegou a mandar pessoas para darem instrução militar aos pretos. Todos esses países contribuíram com equipamento bélico, instrução e com recursos humanos alterando o rumo da Guerra que á partida estava ganha. Só que a entrada de outros países teve um peso enorme na balança. Foi nessa altura que Salazar proferiu a famosa expressão "orgulhosamente sós", e tinha toda a razão. O que se passou foi também uma questão de birra, nós não temos ou não iremos ter colónias então vocês também não.
Leiam o livro "Em Nome da Pátria" que ele explica muita coisa.
Angola e Moçambique chegou a uma altura que aquilo estava mais calmo, de vez enquanto lá existia uma coisa aqui e ali outra, mas no geral já estava controlada a situação.
Conheci uma pessoa que diz que sofreu muito com a guerra, acredito e não acredito, essa pessoa esteve em Moçambique e enquanto os camaradas iam para a frente ele ficava no bem bom, dentro o quartel pois era operador de rádio. Deve de ser difícil saber que um camarada mais chegado vai e no final quando todos regressam lá vem ele com o casaco de pinho, mas uma coisa é ficar aconchegado outra é rastejar e passar horas debaixo de fogo, tratar a morte por tu e olhar ao lado e o camarada ter desaparecido. Chorar e pensar que nunca mais volta.
Mas na Guiné a história é outra, aquilo era muito complicado. O meu falecido avó esteve lá 3 anos e voltou alterado psicologicamente e com uma perna cheia de estilhaços de um morteiro. Para além de ser um território pequeno o que facilitava a fuga dos "turras" para outros países aquilo era só água e emboscadas a toda hora. A Índia caiu logo, ainda houve quem resistiu e bateu-se com bravura, Moçambique e Angola estavam praticamente controladas, mas a Guiné era para esquecer.
Não guardo rancor nenhum a Salazar, na minha opinião devíamos ter saído de lá, pois foi um grande gasto humano, económico para o país, uma vez que investimos muito naquilo talvez mais que na metrópole. Acontece que organizações de extrema-esquerda por vezes também não facilitavam as coisas com os seus ataques bombistas que visavam diversas estruturas de cariz militar e de serventia ao povo.

Deixo-vos aqui algumas dessas organizações que retirei da "História da PIDE", de Irene Flunser Pimentel e de outras fontes.

ARA (Acção Revolucionária Armada)

- Criada pelo PCP

- 26 de Outubro de 1970, é colocada uma bomba no navio "Cunene", navio este que servia para o transporte de tropas para as colónias portuguesas (Angola, Guiné e Moçambique).

- 20 de Novembro de 1970, Escola técnica da PIDE e Centro Cultural dos EUA.

- 8 de Março de 1971, destruição de 28 aviões e helicópteros.

- Junho de 1971, sabotagem da central de telecomunicações nacionais e internacionais em Lisboa, durante a conferência ministerial da NATO e Corte da rede eléctrica de alta tensão em Sacavém e Belas em simultâneo com o corte das telecomunicações.

- 3 de Outubro de 1971, assalto ao Paiol da Serra da Amoreira.

- 27 de Outubro de 1971, sabotagem do Quartel General do Comiberlant três dias antes da sua inauguração.

- 12 de Janeiro de 1972, sabotagem de Material de Guerra que seguia para a guerra colonial no navio Muxima.

- Agosto de 1972 , cortes de torres da rede eléctrica de alta tensão em Lisboa (Alhandra e Belas), no Porto e Coimbra.

LUAR (Liga de Unidade e Acção Revolucionária)

- Grupo criado nos meios dos exilados portugueses em Paris.

- 15 de Maio de 1967, assalto à filial do Banco de Portugal na Figueira da Foz ("Operação Mondego") e efectuou-se um assalto à sede da 3ª Região Militar, em Évora, que resultou no desvio de armas.

- Colaborou com o PCP.

[B][COLOR="Red"]"Palma Inácio foi preso em 1973 por crimes de delito comum e encontrava-se em Caxias quando se deu o 25 de Abril de 1974, sendo libertado dois dias mais tarde. Durante o período revolucionário, Palma Inácio deu novo alento à LUAR, que teve ainda certa actividade política embora se tenha vindo a dissolver, ao que parece por sugestão do Partido Socialista, de que Palma Inácio se fez militante. Anos depois, em 1995, os assaltos não impediram o Presidente da República Mário Soares de lhe atribuir a Ordem da Liberdade, que não viria a ser entregue em virtude da indignação que a comenda provocou junto de inúmeros sectores da sociedade portuguesa."

BR (Brigadas Revolucionárias)

- Fazem parte da FPLN.

[B]FPLN (Frente Patriótica de Libertação Nacional)/B]

"Surge de uma Conferência das Forças Antifascistas Portuguesas, realizada em Praga, entre 19 e 21 de Dezembro de 1962. Participam na reunião representantes do Movimento Nacional Independente, representado por Manuel Sertório, da Resistência Republicana e Socialista, do PCP e do MAR. Assenta no movimento das Juntas Patrióticas, nascidas em 1959, antes de assentar em Argel, em 1960. Em 9 de Novembro de 1970, a FPLN, instalada em Argel, afasta o representante do PCP, Pedro Soares, e trata de afirmar-se revolucionária. Deste grupo se destacam as Brigadas Revolucionárias, em 1971, e os militantes fundadores do Partido Revolucionário do Proletariado, em 1973. Em 6 de Junho de 1974, os militantes remanescentes, com destaque para Manuel Alegre e Fernando Piteira Santos dissolvem a frente, integrando-a nos efémeros Centros Populares 25 de Abril."

________________________________________________________________________________________________________________________________________________

"Largada de um porco em Lisboa, na Praça do Rossio. Não seria mais do que uma brincadeira comum se o suíno não estivesse fardado de almirante, à imagem e semelhança do então presidente da República, Américo Tomás e com um cartaz com o seu nome."
__________________
Consciência e Realidade = O Essencial
 
Old April 3rd, 2011 #7
Afonso Santos
Knight member
 
Afonso Santos's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Location: SA SS - Portugal
Posts: 363
Default

É isso mesmo... há algo que convém não esquecer: Portugal não lutava apenas contra os revoltosos das províncias ultramarinas, mas também contra os Americanos, Cubanos e Soviéticos - e pior que tudo - contra os traidores "portugueses" que conspiravam, tanto do interior do país, como de Argel, como de Paris,...
 
Old April 4th, 2011 #8
Lusi
Senior Member
 
Lusi's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Posts: 714
Default

O Pai da Democracia



__________________
Consciência e Realidade = O Essencial
 
Old April 4th, 2011 #9
Ricardo Mendonça
Moderador
 
Ricardo Mendonça's Avatar
 
Join Date: Dec 2010
Posts: 870
Default

Bravo grande Lusi!

A propósito daquilo que se passou no Ultramar português, alguém conhece o livro "Sangue no Capim" ? Ou ainda "Angola os dias do desespero" ?
 
Old April 4th, 2011 #10
Lusi
Senior Member
 
Lusi's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Posts: 714
Default

Não conheço, mas pelo nome deve de valer a pena.

http://www.dokkumenta.com/AngolaOsDi...pero/index.htm
__________________
Consciência e Realidade = O Essencial
 
Old April 7th, 2011 #11
Afonso Santos
Knight member
 
Afonso Santos's Avatar
 
Join Date: Jan 2011
Location: SA SS - Portugal
Posts: 363
Default

Nos tempos em que não nos ajoelhávamos perante ninguém - muito menos dos EUA!

http://youtu.be/4RXsQ8x76fw
 
Old October 18th, 2014 #12
RickHolland
Bread and Circuses
 
RickHolland's Avatar
 
Join Date: Apr 2009
Location: Jewed Faggot States of ApemuriKa
Posts: 6,666
Blog Entries: 1
Default

Vou colocar aqui uns excerptos de um suplemento de Jornal cujo título era "Os cinquenta anos da guerra colonial - Os primeiros tiros".
Quote:
"A revolta camponesa"

Os "primeiros tiros" do Exército português surgem como uma resposta a uma "revolta camponesa" que ganhava eco e força entre as etnias (os Bângalas, Bondos, Jingas e Basuku) da população na Baixa do Cassanje, uma região de fronteira "violada persistentemente por migrações, caravanas, conquistadores e exploradores", descreve a historiadora Aida Freudenthal na edição nº18 da Revista Internacional de Estudos Africanos.

Na base dos descontentamento dos camponeses "sublevados" estava a cultura forçada do algodão, o baixo rendimento anual, que rondaria os 300 escudos e a obrigatoriedade do chamado imposto de palhota. A exploração económica do distrito estava então entrege à Cotonang, companhia colonial criada nos anos 20, à qual foram atribuídos direitos exclusivos sobre a comercialização de toda a produção camponesa de algodão. "A população local era forçada a cultival algodão, com exclusão de alimentos em certas áreas; os 31.652 produtores do distrito de Malange eram obrigados a vender toda a colheita a preço fixado pelo governo, muito inferior ao do mercado mundial; a leste de Malange havia uma verdadeira 'cotonocracia', que atribuía ao africano o papel de ser apenas um abastecedor da companhia", aponta o historiador da colonização portuguesa, René Pélissier, citado por Aida Freudenthal.

A "guerra de Maria"

A revolta contra o regime algodoeiro terá sido, também, influenciada pelo clima revolucionário do vizinho Congo, que havia conquistado a sua independência em Junho de 1960, e propagado o movimento "nacionalista messiânico" designado como o "culto de Maria", que terá inflamado o descontentamento dos indígenas, retrata Aida Freudenthal. "Maria" era apontada como a "deusa protectora dos pretos" que vinha salvar o povo de Angola, libertando-o do jugo branco, difundindo a crença de que Deus ordenara a matança da criação branca. Tudo o que era branco era destruído ou morto, como animais de cor branca ou com manchas brancas. Além da linguagem simbólica, este movimento profético da "guerra de Maria", materializava-se em comportamentos como a queima das sementes de algodão, recusa ao trabalho e ao pagamento de imposto, rasgo das cadernetas de identificação, destruição de pontes, ataques a lojas e armazéns de brancos ...

A revolta dos camponese declarou-se abertamente a 4 de Janeiro de 1961, quando capatazes da Cotonang foram amarrados na sanzala do soba Quivota, a 10 quilómetros do posto do Milando, aponta Aida Freudenthal. A 11 de Janeiro foi morto um capataz da companhia algodoeira, que terá sido a primeira de todas as vítimas do "preâmbulo" da guerra. Outras acções continuaram, com os comerciantes europeus e a Cotonang a solicitarem a intervenção armada para conter a "sublevação". Mas o encarregado do Governo de Malange revelara a um comerciante que o governador Silva Tavares, "não queria que se desse um tiro para evitar as repercussões internacionais", escreve a historiadora. Os contínuos apelos dos comerciantes levaram, então, à requisição da 3ª Companhia de Caçadores Especiais de Malange.

Uma nota informativa enviada pela Junta de Exportação do Algodão ao Serviço da República da Província de Angola no dia 6 de Fevereiro de 1961, dava cota dos acontecimentos na Baixa de Cassanje:

- "Chegaram às dez horas do dia 3 ao Cunda. Entretanto, durante a viagem, após o Quela, sofreram os militares vários insultos e apedrejamentos provocados pelos indígenas e a que não responderam devidamente por desejarem estabelecer depressa a base no Cunda e ali normalizar a situação.
Apesar de todas as contemporizações anteriores, cerca das 11 horas uma horda de indígenas avançou a corta-mato de uma sanzala distante 500 metros da povoação, tendo disparado dois tiros; receberam desta vez em resposta o tiro dos militares e inicialmente, para os atemorizar, a primeira rajada foi dirijida a uns metros à frente dos indígenas; como estes continuaram a avançar dirigiram os militares o fogo directamente para os indígenas, fugindo prontamente a maior parte e alguns oferecendo-se às balas, ficando, até à debandada geral, onze indígenas mortalmente indígenas. Consta que um dos indígenas mortos era feiticeiro".
__________________
Only force rules. Force is the first law - Adolf H. http://erectuswalksamongst.us/ http://tinyurl.com/cglnpdj Man has become great through struggle - Adolf H. http://tinyurl.com/mo92r4z Strength lies not in defense but in attack - Adolf H.
 
Old October 18th, 2014 #13
RickHolland
Bread and Circuses
 
RickHolland's Avatar
 
Join Date: Apr 2009
Location: Jewed Faggot States of ApemuriKa
Posts: 6,666
Blog Entries: 1
Default

Continuação ...













Quote:
A 4 de Fevereiro concretizam-se os ataques à Casa de Reclusão, à esquadra da polícia e a algumas repartições. Em resultado desta acção - reinvindicada pelo MPLA - morrem sete polícias e um cabo. "Aproveitando a presença dos jornalistas que pretendiam cobrir a chegada do Santa Maria a Luanda, decidiram uma acção contra as prisões", contava Mário Pinto de Andrade, um histórico do MPLA, já falecido.

Em Angola ainda se debate qual é o dia da independência. O 4 de Fevereiro de 1961, feriado nacional, o MPLA impôs como "memorablia" oficial, ou o 15 de Março, data em que a UPA atacou ferozmente no Norte de Angola. Um dia de terror. "Ataques dos elementos sublevados do Norte de Angola a algumas povoações, como Carmona, Aldeia Viçosa e Bessa Monteiro. A partir das fronteiras e da região dos Dembos, membros da tribo Bakongo empreendem uma insurreição que alastra pelos distritos de Luanda, Cuanza-Norte, Malange, Uíge e Zaire. São chacinados dezenas de europeus, homens, mulheres e crianças além da destruição de bens. Estes acontecimentos, relatados detalhadamente na imprensa nacional e internacional, causam um impacto emocional profundo na opinião pública portuguesa.

A responsabilidade destas acções pertence à UPA, de Holden Roberto, movimento rival do MPLA, que distribuíra panfletos, dias antes dos acontecimentos, onde era anunciado "o início das festas para 15 de Março". A nível operacional, a direcção da UPA elaborou uma senha que se tornou famosa: "A filha dos senhor Nogueira casa-se no dia 15 de Março de 1961".
"O 15 de MArço foi escolhido porque, sendo uma época de chuvas torrenciais, seria muito difícil ao Exército colonial português movimentar a sua tropa motorizada, o que daria largas vantagens aos guerrilheiros, capazes de movimentarems-se nas densas matas e a pé, infligindo assim pesadas baixas ao inimigo", sintetiza José Brandão.

A crueldade desta acção da UPA fica registada em imagens e em palavras. Como estas, de Amândio César, um escritor apoiante do regime. "Cerca de 200.000 pretos cercam 50.000 brancos!.... A polícia é mais do que exígua, os efectivos militares mais do que escassos, como ainda o poderia justificar um passado de sossego, mas já não um presente de anteriores e verificadas efervescências, que o caos em que entrara o Congo Belga só era susceptível de atear como ateou. Não há quem não fale dessas horas de pavor, de vigília atroz, de tiroteios constantes, com a aflição a apertar a garganta e todos dizem, baixando a voz: «De Lisboa não chega sequer uma palavra de esperança!»".

__________________
Only force rules. Force is the first law - Adolf H. http://erectuswalksamongst.us/ http://tinyurl.com/cglnpdj Man has become great through struggle - Adolf H. http://tinyurl.com/mo92r4z Strength lies not in defense but in attack - Adolf H.
 
Old October 18th, 2014 #14
RickHolland
Bread and Circuses
 
RickHolland's Avatar
 
Join Date: Apr 2009
Location: Jewed Faggot States of ApemuriKa
Posts: 6,666
Blog Entries: 1
Default Traidores famosos



Quote:
Quando Pepetela se tornou militante, fugiu de Portugal para Paris, e posteriormente, se estabeleceu em Argel. Foi ali que ele conheceu Henrique Abranches, com quem trabalhou no Centro de Estudos Angolanos. Este Centro virou o ponto focal do trabalho do jovem Pepetela ao longo da próxima década. Pepetela, Abranches, e outros trabalharam na documentação da cultura e sociedade angolanas, e na propaganda das mensagens do MPLA ao exterior. Durante a sua época em Argel, Pepetela escreveu o seu primeiro romance, Muana Puó, uma obra que examinou a situação angolana através da metáfora das máscaras dos Côkwes, uma etnia de Angola. Pepetela não pretendia publicar o romance, mas acabou por fazê-lo em 1978, durante o seu serviço no governo angolano.2 Em 1969, o Centro de Estudos Angolanos mudou de Argel para Brazzaville, na República do Congo. Depois desta mudança Pepetela começou a participar na luta armada contra os portugueses.3 A experiência na luta serviu como a inspiração para uma das suas obras mais reconhecidas, uma narrativa da guerra intitulada, Mayombe.

O primeiro romance do Pepetela foi publicado em 1972, com o título As Aventuras de Ngunga. Foi uma obra literária que ele escreveu para um público pequeno de universitários.4 Na obra, Pepetela analisa o crescimento revolucionário de Ngunga, um jovem guerrilheiro do MPLA, usando um tom épico e didático. O romance introduz o leitor aos costumes, à geografia e à psicologia de Angola. Pepetela cria um diálogo entre a tradição angolana e ideologia revolucionária, debatendo quais tradições devem ser alimentadas, e quais devem ser alteradas. As Aventuras… é um romance que exemplifica a carreira iniciante de Pepetela, manifestando um amor profundo por Angola, um desejo de examinar a história e a cultura do país, um espírito revolucionário, e um tom didático. O romance também é interessante porque foi escrito e publicado enquanto o autor lutou contra os portugueses na Frente Leste. Embora Pepetela escrevesse Muana Puó e Mayombe durante o seu serviço de guerrilheiro, só depois da independência foram publicados.

Com a independência da Angola em 1975, Pepetela se tornou o Vice Ministro da Educação no governo do presidente Agostinho Neto. O autor exerceu o mandato por sete anos e se aposentou em 1982 para se dedicar a sua escrita.5 Durante esta época, Pepetela teve o apoio do presidente Neto para publicar dois de seus romances, incluindo Mayombe.6 A sua escrita se diversificou com a publicação de duas peças de teatro que tratavam da história angolana e das políticas revolucionárias. Nos anos 70, Pepetela foi membro da diretoria da União dos Escritores Angolanos.

As peças de Pepetela refletem os temas presentes nAs Aventuras de Ngunga. A primeira, A Corda foi a primeira peça de longa duração publicada em Angola pós-independência. É uma peça que a crítica Ana Mafalda Leite descreve como didática, ideológica, e de pouco interesse literário.7 A peça tem um ato, e apresenta dois grupos de pessoas jogando tug of war com Angola como o prêmio. Um grupo representa os americanos e os seus clientes angolanos, e o outro representa os guerrilheiros do MPLA. A outra peça, A Revolta na Casa dos Ídolos, explora o passado de Angola, criando um paralelo entre o reino dos Kongos nos 1500, e a luta pela independência de Angola.


Quote:
Mia Couto foi membro da Frelimo. Durante a guerra pela libertação, deixou o curso de Medicina para *infiltrar-se nos jornais coloniais e trabalhar a serviço do ideais da independência.
http://www.redebrasilatual.com.br/re.../72/entrevista

Mia_Couto Mia_Couto



Quote:
"Alguns elementos sobre o Bando de Argel"
Natural de Águeda ou arredores, Manuel Alegre fez a sua vida académica em Coimbra. Descendente de uma classe “média-alta” fez a vida normal de estudante de Coimbra, um tanto boémia e, nesse sentido, um tanto tradicionalista. Cedo se virou para a política o que, no ambiente de Coimbra, também era tradicional. Militou na “organização local” do p.c.p. e estou à vontade para afirmá-lo porque fui eu próprio quem desmantelou essa organização. Dos seus elementos com alguma responsabilidade ficaram dois: Silva Marques, hoje deputado do P.S.D. que, embora fosse estagiário de advocacia em Aveiro, vivia já numa situação de semi-clandestinidade, e o Manuel Alegre. Mas ficaram por razões diferentes. O primeiro, Silva Marques, porque mergulhou na clandestinidade e viria depois a fixar-se na Itália, onde entrou em litígio com o “partido” do qual veio a ser expulso, após ter feito várias autocríticas que, de resto, conheci. Manuel Alegre também escapou mas porque estava a prestar serviço militar no R.I. 12 (Regimento de Infantaria nº12) situado precisamente em Coimbra e já mobilizado para Angola, como alferes miliciano. A PIDE foi sempre um pouco avessa à detenção de militares mas, neste caso, pesou mais o facto de estar mobilizado. É, pois, totalmente falsa a ideia de que desertou por ser perseguido pela PIDE que não o prendeu porque não quis fazê-lo. As razões íntimas que o levaram à deserção só ele poderia explicá-las se bem que se tornou evidente para quem alguma vez ouviu a “voz da liberdade” ao longo dos seus 12 anos de funcionamento.
E não venha dizer que não traiu. Fê-lo ao longo de 12 anos, não só pelas declarações que prestou como também pelas que obrigou a prestar. Trata-se de matéria conhecida mas que abordarei um pouco à frente.
Desertou e foi para Paris em 1962, estava a ser criada a FPLN (Frente patriótica de libertação nacional) que já se decidira iria funcionar em Argel, com o beneplácito do governo argelino e toda a sua protecção. Seria dirigida por Fernando Piteira Santos que fora funcionário do partido comunista português e expulso da organização uns dez (10) anos antes. Aliás, o governo argelino já autorizara também a instalação e funcionamento da rádio “voz da liberdade” da qual Manuel Alegre viria a ser o locutor até 25 de Abril de 1974. Assim, em meados de 1962, partiriam de Paris rumo a Argel Fernando Piteira Santos, sua companheira, Maria Stella Bicker Correia Ribeiro e Manuel Alegre. A FPLN cresceu rapidamente e tem que dizer-se que o seu principal indutor foi a rádio “voz da liberdade”. Tornou-se, assim, a breve trecho, num autêntico coio de traidores, grande parte deles desertores do Exército Português e também, ex-prisioneiros que, libertados pelo inimigo, eram para ali encaminhados e lá permaneciam em cativeiro pelo menos até se disporem a revelar perante os microfones tudo o que sabiam e não só: tinham igualmente que recitar “ipsis verbis” o discurso que lhes punham à frente. Só depois disso é que teriam hipótese de sair da Argélia. Esta atitude, que em qualquer país civilizado consubstanciaria a figura jurídica de “cárcere privado” era praticada pela FPLN com a cumplicidade do senhor Manuel Alegre: só que no Portugal democrático ninguém fala disso. Não seria trair?
E receber os chefes dos movimentos africanos que nos combatiam, ouvir e transmitir aí os seus dislates não seria trair?
E fornecer-lhes as informações que desertores e ex-prisioneiros de guerra eram forçados a prestar não seria trair?
Bom, se isto não era trair vamos a outro aspecto: - Enviar homens – elementos da FPLN – para Cuba a fim de serem instruídos na guerrilha urbana, também não era trair? E a FPLN (não só mas também) enviou para lá alguns que foram treinados numa base cujo nome não me recordo de momento mas sei que dista 17 quilómetros de Havana e foram treinados entre outros por Alvarez del Bayo, antigo coronel do Exército espanhol que se bateu contra Franco e foi um dos homens do DRIL ( Directório Revolucionário Ibérico de Libertação) que organizou o assalto ao Santa Maria. E também me lembro que esses homens (da FPLN) foram treinados no fabrico e uso de explosivos e, ainda, a fazer guerrilha urbana com armas que eles próprios tinham que fabricar. E que aprenderam, por exemplo, a fabricar morteiros partindo de um simples cano retirado de um algeroz. Isto era bem mais do que trair. E para que dúvidas não restem, cito dois nomes: Eduardo Cruzeiro que foi jornalista do “República”, está vivo e tem um “bom tacho” na RTP, e Rui Cabeçadas que é ou foi advogado. E digo “é ou foi “ porque calculo que teria a minha idade, talvez um pouco mais, e não sei se é vivo ou já morreu. Chega? Não, não chega que eu tenho mais.
Sei que a vida na FPLN não era um “mar de rosas” para todos. Bem pelo contrário: as guerras entre essa organização e o p.c.p. era violentíssima. Chegou-se ao ponto de o p.c.p. ocupar a rádio pela força e a FPLN responder com um contra-golpe que consistiu em levantar os depósitos bancários do p.c.p., factos que obrigaram o governo argelino a intervir para pôr as coisas no lugar. E como nem o Dr. Pedro dos santos Soares, membro da cúpula do p.c.p. e adrede enviado para Argel conseguiu pacificar as hostes, este partido decidiu jogar a última cartada: nem mais nem menos do que Humberto Delgado. Estava no Brasil, sofria de doença grave e foi a Praga para se tratar. Foi aí que o p.c.p. o abordou e convenceu a ir para Argel. Foi-lhe dito que tudo o que se pretendia era unir a oposição e derrubar o “regime fascista” português. Ninguém se não ele poderia liderar essa união, preparar e comandar o golpe. Convencido do seu prestígio, acreditou e foi para a Argélia. Enganou-se, até porque nunca lhe passara pela cabeça que encontraria o que na realidade encontrou. Desconhecia que o p.c.p. jamais perdoaria a “traição” de Piteira Santos, que, embora marxista e reconhecido como tal, havia falado na PIDE. Mas havia outros problemas não menos graves: Humberto Delgado era um impulsivo e queria uma revolução imediata. O p.c.p., mais preparado politicamente, respondia que aprendera as lições da guerra civil de Espanha e da própria Guatemala. Era para eles evidente que “nenhuma revolução poderia triunfar sem que antes conseguisse o apoio das Forças Armadas”. Não embarcava em aventureirismos. Virou-se para a FPLN e a ela aderiu. Só que, logo que pôs o problema da revolução imediata, foi-lhe respondido que Lenine ensinava que “nenhuma revolução de massas poderia ser ganha sem que tivesse o apoio de uma parte do exército que houvesse servido o regime anterior”. Não percebera que uns e outros eram marxistas e sabiam que o comunismo não tinha a mínima hipótese de governar Portugal. O que interessava a todos era entregar a África Portuguesa à União Soviética. E isto significava para Delgado que “entre dois mundos ficara sem mundo”. Tentou, por sua vez, a última cartada: era amigo e um grande admirador de CHE GUEVARA que se transformara em mito de todos os revolucionários de todo o mundo. Pediu a sua ajuda e GUEVARA aceitou. Foi para Argel e por lá ficou uns tempos mas nada fez. Nem podia fazer: GUEVARA era agente do KGB soviético. E os interesses de Moscovo estavam muitíssimo à frente de Humberto Delgado, que ficou só. Sem dinheiro, sem saúde e sem apoios ameaçou entregar-se às Autoridades Portuguesas. Foi o seu fim. Não sei como nem em que circunstâncias. Tudo o que sei – e já o disse várias vezes – é que essa história continua mal contada. Quem sabe se o senhor Manuel Alegre não poderia levantar uma pontinha do véu?..."




http://jose-maria-martins.blogspot.p...urras-nas.html

http://anjomitico.blogspot.pt/2010/0...galmanuel.html

http://kuribeka.com.sapo.pt/manuelalegre.htm

Independência
Sérgio Godinho

Quem diz que sim quem diz que não
Quem diz que sim quem diz que não
São os movimentos de libertação
São os movimentos de libertação

E ainda anda tanto português
A dizer talvez, a dizer talvez
A dizer talvez, a dizer talvez.

Independência
Independência

A África é dos africanos
Já chega quinhentos anos
Já chega quinhentos anos
A África é dos africanos

Quem diz que sim quem diz que não
Quem diz que sim quem diz que não
São os movimentos de libertação
São os movimentos de libertação

E ainda anda tanto português
A dizer talvez, a dizer talvez
A dizer talvez, a dizer talvez
E a dizer "pois sim"
E a dizer "pois é"
E a dizer "que remédio"
E a dizer "Rodésia"
E a dizer "mas sabe"
E a dizer "que pena"
E faz e acontece

Independência



O Homem Novo Veio Da Mata
Zeca Afonso

Um homem novo
Veio da mata
De armas na mao
Nao é soldado
De profissao
É guerrilheiro
Na sua aldeia
A mae o diz
Duma fazenda
Faz um país
Colonialismo
Nao passará
Imperialismo
Nao passará
Veio da mata
Um homem novo
Do M. P. L. A.
Namíbia quente
Vai despertando
Da areia ao mar
Agora ou nunca
Nao há que errar
Foi em Fevereiro
Na dia quatro
Sessenta e um
Angola existe
Povo há só um
Colonialismo
Nao passará...

A cor da pele
Nao é motivo
Pra distinguir
Angola nova
Só há que unir
Se novos donos
Querem pôr tronos
No teu país
Dum guerreiro
Faz um juiz
Colonialismo
Nao passará...
Olha o caminho
Da Polissário
De Zimbabwé
áfrica toda
Levanta-te
Se novos donos
Querem pôr tronos
Sobre o teu chao
Por cada morto
Nasce um irmao
Colonialismo
Nao passará..

__________________
Only force rules. Force is the first law - Adolf H. http://erectuswalksamongst.us/ http://tinyurl.com/cglnpdj Man has become great through struggle - Adolf H. http://tinyurl.com/mo92r4z Strength lies not in defense but in attack - Adolf H.
 
Old October 18th, 2014 #15
RickHolland
Bread and Circuses
 
RickHolland's Avatar
 
Join Date: Apr 2009
Location: Jewed Faggot States of ApemuriKa
Posts: 6,666
Blog Entries: 1
Default Patriotas desconhecidos







http://www.publico.pt/portugal/notic...olucao-1672464

http://angolaterranossa.blogspot.pt/...rancos-de.html

http://angolaterranossa.blogspot.pt/
__________________
Only force rules. Force is the first law - Adolf H. http://erectuswalksamongst.us/ http://tinyurl.com/cglnpdj Man has become great through struggle - Adolf H. http://tinyurl.com/mo92r4z Strength lies not in defense but in attack - Adolf H.
 
Old October 18th, 2014 #16
RickHolland
Bread and Circuses
 
RickHolland's Avatar
 
Join Date: Apr 2009
Location: Jewed Faggot States of ApemuriKa
Posts: 6,666
Blog Entries: 1
Default



"Estávamos melhor no tempo dos portugueses do que com o MPLA", acha o soldado veterano Júlio Baião


Quote:
DW África: O país, os angolanos, hoje são livres, ou falta ainda muito para terem a independência verdadeira?

JB: O que eu quero dizer é o seguinte: a paz ainda não chegou a Angola. A paz ainda não apareceu aqui em Angola. Continuamos à espera da paz. A população de Angola só tem sofrimento. Você encontra mutilados, você encontra viúvas, que estão a sofrer muito. Os antigos soldados sofrem, e o povo em geral está mal.

DW África: Ainda há muitas feridas?

JB: Muitas mesmo. Até aumentaram. Estávamos melhor no tempo dos portugueses do que com o MPLA. No tempo do colono, a gente comia à vontade. O sofrimento que o MPLA impõe ao povo angolano é maior.
http://www.dw.de/est%C3%A1vamos-melh...A3o/a-17061486




"Não se cumpriu nem o programa máximo, nem o programa mínimo do MPLA", critica António Alberto Neto


Quote:
DW África: Depois de tanto empenho pela independência de Angola: acha que essa luta valeu a pena?

AN: A essa pergunta, quero responder em síntese: tem que haver sempre esperança. A esperança é a última a morrer.

DW África: Angola atingiu, de facto, os seus objetivos, os objetivos dos angolanos de serem livres e independentes?

AN: As situações económicas que o país atravessa são de tal ordem que até agora não se cumpriu – falo mesmo como ex-militante do MPLA – nem o programa máximo, nem o programa mínimo do MPLA. Existe uma assimetria de interesses de classe, em que há uma maioria da população de Angola que vive mal, com menos de dois dólares por dia.

Ora essa não é a visão que eu tive no início, nem é a visão de Agostinho Neto, nem a visão de muitos dos meus professores de universidade. Todos estávamos de acordo em que, quem estivesse a governar, fizesse tudo para eliminar três coisas: a ditadura, a corrupção e níveis insustentáveis de pobreza.
http://www.dw.de/n%C3%A3o-se-cumpriu...eto/a-17059531




"Substitui-se o homem branco, o colonialista, por um novo colonialista", critica General Pakas

Quote:
DW África: Há quem use o termo "neocolonialismo" para descrever o que se passa em Angola. Concorda com esse conceito?

MMC: É pá! Isso é prática comum aqui em África. Substitui-se o homem branco, o colonialista, por um novo colonialista, um preto com uma prática idêntica! Se apenas são substituídos estão a dar sequência às práticas que os colonialistas tiveram ao longo dos séculos. Mudaram-se os protagonistas apenas, mas as políticas são as mesmas.

Dentro dessa visão concordo com o conceito de neocolonialismo. Os que agora estão no poder continuam a ser orientados a partir de fora. É na antiga colónia que eles vão fazer brilharete e vão guardar os seus dinheiros.


DW África: Valeu a pena o sacrifício?


MMC: Valeu a pena o sacrifício. De falta de independência política não nos podemos queixar. Mas o cerne da questão está na independência económica. A história repete-se em África: coloca-se a bandeira, o hino, coloca-se um presidente preto… Mas depois a riqueza já não é distribuída equitativamente. Os que governam usurpam e levam as notas para fora de Angola e deixam os seus povos viverem na miséria.
http://www.dw.de/substitui-se-o-home...kas/a-17066385
__________________
Only force rules. Force is the first law - Adolf H. http://erectuswalksamongst.us/ http://tinyurl.com/cglnpdj Man has become great through struggle - Adolf H. http://tinyurl.com/mo92r4z Strength lies not in defense but in attack - Adolf H.
 
Reply

Share


Thread
Display Modes


All times are GMT -5. The time now is 05:26 AM.
Page generated in 0.41010 seconds.